Não. A dificuldade de atenção pode ocorrer em diversos transtorno mentais e, em alguns casos, pode não representar nenhum transtorno e ser completamente normal.
Condições que podem cursar com déficit de atenção
Entre os principais transtornos que podem ter como sintoma a dificuldade de atenção estão os transtornos de humor, principalmente ansiedade e depressão. No caso da ansiedade é muito comum o paciente ter sintomas de preocupação, que deixam o pensamento mais acelerado e disperso, configurando um déficit de atenção, fadiga mental importante, o que pode ser confundido com o TDAH. No caso da depressão, a tristeza é tão importante que se torna um tema central na vida do paciente, de tal forma que não consegue manter o foco em outras atividades e assuntos.
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Outro transtorno muito relacionado a dificuldade de atenção é o Transtorno Bipolar. Nesse transtorno o paciente pode oscilar entre quadros depressivos e quadros chamados de “maníacos”. Nos quadros maníacos o paciente também experimenta da aceleração do pensamento, distraibilidade importante e podem ser confundidos com TDAH. No período depressivo o quadro é idêntico ao da depressão “pura” e como já comentado pode estar associado ao déficit de atenção.
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Principais transtornos que podem cursar com déficit de atenção:
- Transtornos Ansiosos
- Transtornos Depressivos
- Transtorno Bipolar
- Insônia
- Transtorno Obssessivo-compulsivo
- Transtorno de Estresse Pós-Traumático
- Transtorno por uso de substâncias
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Qual o problema de diagnóstico errado de TDAH?
Cada um desses diagnósticos é tratado de maneira bem diferente, principalmente em termos dos medicamentos utilizados. No caso do TDAH o principal tratamento é com psicoestimulantes (os mais famosos são o metilfenidade – Ritalina – e lisdexanfetamina – Venvanse), que quando utilizados em pacientes com um transtorno ansioso ou bipolar irão piorar consideravelmente o déficit de atenção do paciente, gerando mais ansiedade, maior gravidade dos pensamentos acelerados.
É muito comum acontecer na psiquiatria o que chamamos de “comorbidades”, significa que o paciente não possui apenas um diagnóstico, mas algumas condições associadas, chamados de transtornos comórbidos. Dessa forma, é possível que o paciente possua um transtorno ansioso e TDAH ou transtorno bipolar e TDAH, quando isso acontece nós utilizamos uma ordem para o tratamento, tratamos primeiro uma condição e depois outra. Por exemplo, se a pessoa tiver um transtorno ansioso eu devo primeiro tratar a ansiedade com ansiolíticos e depois iniciar o tratamento para TDAH com psicoestimulantes para que não gere maior ansiedade no paciente.
Avaliação por um psiquiatra
Portanto, é fundamental a avaliação de um psiquiatra, que irá avaliar a história do paciente e o exame psíquico, ou seja, uma avaliação do pensamento do paciente durante a consulta, atenção, psicomotricidade e outros pontos fundamentais para fazer o diagnóstico correto e, consequentemente, o melhor tratamento para o caso. Essa avaliação precisa ser pormenorizada e com tempo suficiente para que possa ser feita essa diferenciação. É muito comum os pacientes irem em consulta psiquiatricas em planos de saúde, que são consultas muito rápidas, o médico muitas vezes nem olha no rosto do paciente, isso ocorre porque os planos de saúde repassam um valor muito baixo para o médico e o psiquiatra tem que fazer 3 a 4 consultas por hora. Pensando nisso, o Dr Mário Koga só realiza consultas particulares, para que possa dedicar cerca de 1 hora na consulta para que seja possível a avaliação completa do paciente, sem pressa, explicando o problema e as propostas de tratamento para que seja realizado um atendimento de qualidade
Você tem dificuldade de atenção? Dificuldade manter o foco?
Marque uma consulta o quanto antes para ser avaliado, Dr. Koga é especialista em transtornos ansiosos, depressão, bipolaridade e TDAH, poderá lhe ajudar no que for necessário. Lhe atenderemos com muita empatia e humanidade, fazendo com que sua qualidade de vida e produtividade seja a melhor possível.
Lembrando que na psiquiatria o tratamento não pode ser apenas medicamentoso, além da medicação é necessário uma abordagem integral do paciente. Existem muitos outros fatores que podem auxiliar no tratamento do paciente e o conjunto de várias ações irão resultar no sucesso terapêuticos. Formas de tratar a dificuldade de atenção:
- Medicação
- Atividade física
- Meditação
- Sono adequado
- Evitar substâncias tóxicas
- Yoga
- Taichi
- Suplementos alimentares, como ômega-3
- Alimentação saudável
- Terapia cognitiva comportamental
- Terapia ocupacional
O seu psiquiatra precisa estar preparado para lhe orientar, não somente em realação ao melhor medicação, mas em que modificações na sua rotina diária precisam ser implementadas para melhora do déficit de atenção.
Fonte: https://www.harvard.edu/